domingo, 13 de julho de 2014

Plano de Ação 1 (Genêro) : Estou encarcerada mas continuo mulher...



 
 

Olá pessoal meu intuito com esse texto e demonstrar uma realidade pouco discutida e muito carente de ações e movimentos sociais,falo das mulheres reclusas dos sistema penitenciário brasileiro, em especial das mulheres do Estado do Espírito Santo, neste texto conforme aprendizado do módulo II disserto temas pertinentes a questão de gênero e demonstro a situação de constrangimento e humilhação vivida por essas mulheres.

O crescimento no número de mulheres presas no Espírito Santo reflete uma realidade claramente percebida nas ruas. Segundo dados da Sejus, o Brasil está em 6º lugar no mundo no sistema penitenciário. Entre os estados brasileiros, o Espírito Santo está em 4º ,  verdade é que pouco se fala do tratamento recebido pela parcela da população feminina que vive sob a vigília constante do Estado penal.

Nos cárceres,  o tratamento dado às reclusas reforça o estereótipo de gênero: concursos de beleza, “dias de princesa”, aprendizado de danças, etc ; mas  as necessidades próprias de seu sexo são ignoradas pelo Estado que as custodia, sendo tratadas como homens e, por essa razão, humilhadas.

Entre as dificuldades que as presidiárias enfrentam no cárcere está o não atendimento às suas necessidades de gênero, como, tratamento ginecológico, fornecimento de absorventes e espaço materno-infantil para as mães e seus bebês.

Na questão da assistência médica, essa situação decorre da falta de profissionais especializados, pois o sistema penitenciário brasileiro conta com apenas 15 médicos ginecologistas para uma população de 35.039 presas, ou seja, um profissional para cada grupo de 2.335 mulheres, segundo dados do Sistema Integrado de Informações Penitenciárias (Infopen), do Ministério da Justiça, de dezembro de 2012.

Diante do baixo contingente de profissionais, as administrações penitenciárias adotam a alternativa de encaminhar as detentas para atendimento na rede do Sistema Único de Saúde (SUS)  e cada consulta demora em média 01 ano.

Observamos claramente que as  mulheres presas têm vivenciado a invisibilidade de suas necessidades a partir da negligência do Estado, precisamos mudar essa realidade urgentemente com políticas publicas e movimentos sociais que beneficiem essas mulheres que apesar de reclusas merecem respeito e atendimento digno.

Enviado por: Ediane Patricia
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Plano de Ação 2 (Raça) : Construindo um mundo sem preconceitos...


Objetivo Geral da ação:

  _ Enriquecer a cultura indígena, negra e seus afro-descendentes e afro-brasileiros na escola e na sociedade, evidenciando e positivando as contribuições culturais dos/as negros/as para a formação do país.
_ Desmistificar o preconceito relativo aos costumes religiosos provindos da cultura africana e indígenas.
_ combater o racismo e todo e qualquer tipo de discriminação existente no âmbito educacional.    
  
Justificativa:

A educação modifica o ser humano, pois o homem que adquire o saber, passa a ver o mundo e a si mesmo de outro ponto de vista. Adquirindo a capacidade de ser um elemento transformador de seu mundo.Na escola, valores sociais e morais são reforçados e também é nela que muitos preconceitos são perpetuado de forma quase imperceptível. Portanto é também na escola que se deve propiciar a reflexão crítica sobre a valorização da cultura negra, criando espaços para manifestações  que proporcionem reflexão crítica da realidade e afirmação positiva dos valores culturais negros pertencentes a nossa sociedade.     
 
Descrição da ação:

Em primeiro momento a temática será desenvolvida na sala de aula por meio de atividades para a sua exploração, sistematização e para a conclusão dos trabalhos. Os alunos devem fazer observações diretas no entorno familiar, observações indiretas em ilustrações e/ou vídeos, experimentações, leituras, oficinas, pesquisas. Em segundo momento o envolvimento dos pais  na conscientização do preconceito racial existente na sociedade e as formas de combate aos mesmo, posteriormente um encontro com toda a comunidade escolar para apresentação e exposição do material confeccionado ao longo das pesquisas.      
     
População beneficiada:

Alunos, comunidade escolar, funcionários e familiares.   

Postado por: Ediane Patricia

Nenhum comentário:

Postar um comentário